top of page

Aromaterapia na gestação, parto e pós-parto

  • Doulamanda
  • 19 de ago. de 2015
  • 3 min de leitura

Orientações sobre a utilização da aromaterapia na gestação, parto e pós-parto.

Aromaterapia consiste na utilização de óleos essenciais no cuidado da nossa saúde, em um sentido amplo e dinâmico, considerando-se aspectos físicos, mentais, emocionais, energéticos e espirituais, que estão em constante relação com o meio em que vivemos. Portanto seus efeitos são sistêmicos e atuam em todos os níveis simultaneamente. A aromaterapia estimula efeitos fisiológicos, psicológicos, simbólicos e energéticos. A sua matéria prima são os óleos essenciais, substancias altamente concentradas, puras, voláteis e naturais, que são extraídos de diversas plantas, especificamente de suas partes aromáticas.

As formas de absorção em nosso organismo são: sistema olfativo, respiratório e tegumentar. O sistema olfativo é o que possibilita a conexão com nosso sistema nervoso, dessa forma os efeitos da aromaterapia atingem nossas emoções, pensamentos e lembranças. O sistema tegumentar (pele), é permeável aos óleos essenciais, sendo um grande mecanismo de absorção das substancias dos óleos essenciais. E o sistema respiratório, absorve as substancias através da mucosa, sendo muito utilizado em inalações úmidas.

Algumas propriedades dos óleos essenciais: analgésica, relaxante muscular, estimula ou diminui a circulação sanguínea e linfática, altera e induz estados emocionais (medo, raiva, preocupação, ansiedade, tristeza), regula o sono, apetite, cicatrizante, antiinflamatória, anti-séptica.

Aromaterapia na gestação, parto e pós-parto

Existem óleos essências extremamente contra-indicados para gestantes, em qualquer trimestre. Devemos sempre ter o cuidado de diluir os óleos essências, que não devem ser aplicados diretamente sobre a pele, devido a suas atividades toxicológicas, contra-indicações, interação medicamentosa e efeitos colaterais. Durante a gestação, parto e pós-parto, os cuidados devem ser redobrados!

Durante a gestação, a aromaterapia é deve ser utilizada com muito cuidado, principalmente no primeiro trimestre. Nos três primeiros meses utiliza-se apenas a lavanda e camomila (em concentração baixa) . No segundo e terceiro trimestre podemos utilizar mais óleos essenciais, mas com cautela.

Pode utilizar aromaterapia para auxiliar nos desconfortos físicos, como dificuldades na respiração, inchaço, azia, dores musculares e articulares, gases, constipação, câimbras, cansaço, falta de disposição. Nos estados emocionais, seus efeitos são admiráveis, como redução de medos, ansiedade, preocupações, stress, irritabilidade, insônia, insegurança.

No parto, a aromaterapia pode ser um grande recurso, atuando diretamente nos estados emocionais, com efeitos instantâneos. Mas vale lembrar que todo cuidado é pouco! Em aromaterapia, o que vale para uma pessoa pode ser desastroso para outra. Imaginem a seguinte situação: em um trabalho de parto, alguém (familiares, doula, marido, enfermeira, médico, etc...) resolve "colocar um cheirinho agradável", só para deixar o ambiente mais acolhedor... Só que ao sentir o "cheirinho agradável" (para a pessoa que escolheu é claro), a parturiente lembrar-se de uma situação extremamente desagradável, ou se ela se lembrar de alguém da qual não gosta, mas aquele "cheirinho" a fez lembrar, justamente naquele momento? Quais serão os possíveis efeitos? Essa atitude simples, que parece inofensiva, pode simplesmente "travar" um trabalho de parto. Imagina que você nunca gostou da sua avó, e toda vez que ia ate a casa dela, sentia o cheiro de lavanda. È provável que ao sentir o cheiro de lavanda, em seu trabalho de parto, você irá imediatamente lembrar-se da sua avó. E por ser uma lembrança negativa, os efeitos também serão negativos. Mesmo que as propriedades do óleo essencial de lavanda sejam de acalmar e tranqüilizar, para você que não gosta do aroma (por qualquer que seja a razão), o aroma vai trazer efeitos negativos. Então, se você não gosta do cheiro, não use. Se você não sabe se a parturiente gosta do cheiro, não use! Hoje você pode gostar e amanha pode não gostar. Nossos gostos mudam, assim como nó mudamos constantemente. Tanto na gestação, parto e pós-parto, a mulher esta mais sensível e aberta as influências externas. Então, como diz a amada Ana Paula Markel: "não vamos mexer no que não esta quebrado". Se um trabalho de parto esta se desenrolando bem, por que você vai querer interferir? Você pode "quebrar" o que estava inteiro!

Pós-parto: agora, nesse momento, a mãe, pai, profissionais, devem lembrar que a mulher no pós-parto, esta constantemente em contato com o bebe, pele a pele, muito próximos. Então, se a mãe usar um óleo essencial, é sensato imaginar que o recém-nascido também vai sentir e ser estimulado pelo aroma. Devemos prestar atenção, pois existem óleos essenciais que inibem a amamentação, que interagem com medicamentos anestésicos e principalmente aos efeitos energéticos e arquetípicos. Assim como no parto, o pós-parto também é extremamente delicado (recuperação física da gestação e parto, estado emocional e mental, abertura e vulnerabilidade energética...).

Importante saber antes de indicar:

  • Formas de diluição

  • Modalidades de aplicação

  • Tempo da aplicação

  • Duração do tratamento

  • Atividade toxicológica

CUIDADOS: Devemos sempre ter o cuidado de diluir os óleos essências, que não devem ser aplicados diretamente sobre a pele, devido a suas atividades toxicológicas, contra-indicações, interação medicamentosa e efeitos colaterais. Antes de utilizar qualquer óleo essencial, é de bom senso procurar um profissional capacitado.


 
 
 

Commentaires


bottom of page